O mês de junho já acabou, mas para quem ama as festas juninas ainda é tempo de festejar. No Campus de Itabaiana, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), o clima junino estava bem aceso na tarde e noite desta quarta-feira, 5. Comidas típicas, quadrilha, casamento caipira, ao som de muito forró, tomaram conta da Vivência e seus arredores. O festejo fez parte da programação de comemorações pelos 55 anos da UFS.
Eduardo Andrade, descendente de uma família de vaqueiros de Malhador, Sergipe, é apaixonado por festa junina. Como estudante de Ciências Biológicas e integrante do Centro Acadêmico, ele atendeu em uma barraquinha de venda de bolo de macaxeira.
“É muito importante ter momentos como este, de dividir espaços, de efetivar a vivência além da sala de aula”, disse o graduando, que está no oitavo período.
Também simpatizante de festas juninas, Mônica Policarpo organizou com alguns colegas um “Correio Elegante”. A intermediação para levar recados entre os participantes funcionou bem, segundo a discente.
“O Correio está fluindo, já entregamos cartas, poemas… É uma oportunidade, para quem é tímido, de declarar admiração para um colega, um ‘crush’”, contou a estudante de Administração, 6º período.
Ela observou também que é a primeira confraternização junina desde o arrefecimento da pandemia. “Eu entrei em época de pandemia, então é o primeiro ‘arraiá’ de que participo aqui no Campus. Está um clima gostoso, perspectiva de uma boa festa, de podermos vivenciar a UFS”, opinou.
Com a bênção da gestão
Vestido de padre para celebrar o casamento caipira, o diretor do Campus, Victor Hugo Sarmento, entrou no clima da festa e comemorou o engajamento da comunidade acadêmica.
“Muitas pessoas envolvidas na organização, e participando, celebrando nossas tradições, todos juntos, graças a Deus, pela primeira vez em uma comemoração junina desde que retornamos ao presencial”, exaltou.
O reitor Valter Santana enalteceu a importância de aliviar a labuta cotidiana com atividades de comemoração e interação.
“Além de festejar, é um momento de integração. Da nossa parte, poder estar próximo da comunidade em momento festivo, poder comemorar, mantendo o diálogo. E reduzir um pouquinho o estresse do dia-a-dia, para que os nossos alunos possam ter sua jornada acadêmica da melhor forma possível, aliando também ensino com saúde mental”, pontuou Valter.
Ascom/Secomi