Foi publicada nesta quarta-feita (02/08), a portaria nº 1295, que cria o Grupo de Trabalho para Prevenção e Combate à Violência e Assédio no âmbito da Universidade Federal de Sergipe. O Grupo de Trabalho tem como objetivo avaliar e propor ações permanentes e uma minuta de normativa interna que envolva estratégias práticas, procedimentos de acolhimento, encaminhamento e acompanhamento das situações que envolvam os diferentes tipos de violência e assédio no âmbito da universidade.
“A criação do GT é um passo importante para a universidade repensar as ações já desenvolvidas e criar novas estratégias para combater, de forma cada vez mais efetiva, a violência e assédio.”, destaca o profº. Valter Santana, reitor da UFS.
A portaria também designou os membros que compõem o grupo, representando diferentes áreas. A profª Thaís Ettinger, Pró-reitora de Gestão de Pessoas, é a coordenadora do GT e vai atuar juntamente com Jucilene Alves Correia (Ouvidoria), profª Karyna Batista Sposato (DDI), Laiza Martins Nascimento (Discente), profº. Makson Gleydson Brito de Oliveira (CAMPUSLAG), Milena Fernandes Barroso (DSS), profª Patrícia Rosalba (DECATS) e Raquel de Oliveira Mendes (DIAESI).
O GT tem um prazo de 120 dias, prorrogável por igual período, para elaboração da proposta, que será encaminhada ao Gabinete do Reitor para apreciação. “O Grupo de Trabalho dedicado à prevenção e combate à violência e assédio demonstra o compromisso da universidade em promover um ambiente seguro, inclusivo e respeitoso para todos os membros da comunidade acadêmica. O GT terá um papel essencial na elaboração de ações permanentes e de uma normativa interna que estabeleça procedimentos claros para o acolhimento, encaminhamento e acompanhamento de situações relacionadas à violência e assédio, independentemente do tipo ou contexto em que ocorram.”, ressalta a profª Thaís Ettinger, Pró-reitora de Gestão de Pessoas.
Combate à violência e assédio no âmbito na UFS
Além do GT, a UFS tem adotado medidas concretas para combater o assédio sexual e outras formas de violência dentro do ambiente acadêmico. Os registros de casos na instituição passam por uma investigação, que é acompanhada por uma equipe multidisciplinar, sendo eventualmente aplicadas as punições, que variam de advertência; suspensão de 15 dias, 30 dias ou 60 dias; além de demissão.
Desde 2016, quatro servidores foram punidos por assédio sexual. Um destes, após a penalidade de 15 dias de suspensão, foi demitido a partir da instauração de segundo processo disciplinar. Os demais tiveram como penalidades advertência e suspensão de 30 e 60 dias .
“É fundamental que a universidade assegure um ambiente acadêmico seguro para todos. Para isso, é preciso também que se tenha consequências reais para quem comete atos de assédio e violência. Esses comportamentos não serão tolerados pela universidade.” afirma o profº. Valter Santana, reitor da UFS.
A universidade tem desenvolvido também um trabalho educativo com a criação de espaços para abordagem do tema, com o objetivo de conscientizar toda a comunidade acadêmica sobre o impacto negativo do assédio e da violência. “Ao desenvolver essas medidas, a UFS fortalece uma cultura de combate ao assédio e a assertividade de resposta e prevenção. Com a conscientização e o engajamento de toda a comunidade universitária, a universidade poderá avançar significativamente no combate a essas questões para o bem-estar e o desenvolvimento acadêmico e profissional de seus membros.”, enfatiza a profª Thaís Ettinger, Pró-reitora de Gestão de Pessoas.
Ascom/SECOMI UFS