A Superintendência de Tecnologia da Informação da Universidade Federal de Sergipe (STI) está preparando mudanças na rede wi-fi da instituição. Para tanto, o Campus de São Cristóvão será utilizado como piloto da alteração. De acordo com o coordenador de Redes da UFS, Rodrigus Feitosa, foi criada uma nova rede sem fios, chamada UFS, para os usuários que estão encontrando problemas para acessar o atual Eduroam.

"Quem tem o Eduroam já instalado não precisa mudar nada. O que fizemos foi criar uma nova rede sem fios chamada UFS para aquele usuário que tenha problemas em acessar o Eduroam. Nessa nova rede sem fios ele pode usar o login do SIGAA ou do AD (Active Directory) para se logar, sem a necessidade do certificado que é exigido para configuração da conexão Eduroam, o que certamente facilitará o login de todos", explica Rodrigus.

A nova rede já está em funcionamento para todo o Campus de São Cristovão. "Para a mudança, trabalhamos com os roteadores wi-fi já existentes por todo o campus e as controladoras da rede. Basicamente a equipe da Coordenação de Redes usou de seu conhecimento técnico, dos recursos tecnológicos existentes, muitas horas de trabalho e um pouco de criatividade para conseguir criar esse novo acesso facilitado à rede sem fios. Em breve também iremos elaborar um manual para disponibilizar no Portal da UFS. Não posso deixar de destacar também o trabalho do analista de TI Eric Barros e do técnico de TI Alexandre Sá", menciona Rodrigus.

Conectividade

De acordo com o superintendente de Tecnologia da Informação da UFS, Andrés Menéndez, as mudanças na rede da universidade estão divididas em três partes. "A gente está dividindo em três partes, para que se tenha uma conectividade de melhor qualidade. A primeira delas é colocar uma rede chamada UFS que tenha autenticação, mas que não é a Eduroam. Hoje, aproximadamente 20% dos nossos problemas estão em conexões que não conseguem ser feitas com a Eduroam, ou porque não se colocou certificado, ou porque está mal configurado, então o primeiro ponto é esse. Temos uma rede chamada UFS, que tem uma autenticação, seja com AD, seja com login do SIGAA, e que permite que os usuários possam também navegar com tranquilidade sem precisar do Eduroam", explica Andrés.

O superintendente destaca que a segunda parte é referente ao cabeamento estruturado. "Essa é uma melhoria significativa, porque muitos prédios estavam com fibras antigas e alguns dos prédios não tinham ligação de fibra. Muitos setores não tinham um cabeamento estruturado, era um cabeamento normal, e o estruturado tem uma melhor conectividade, permite que a gente tenha uma qualidade na passagem pelos cabos. Enfim, com o cabeamento estruturado a gente consegue melhorar a conectividade", informa Menéndez.

A última parte, de acordo com o superintendente, é a que possui um valor mais alto, já que está focada na troca dos ativos de rede. "Isso envolve os switches que ficam dentro do Data Center, que são bem mais caros, e que se distribuem pelos diversos prédios, e os switches que ficam mais próximos do usuário final, que a gente chama de switches de borda. Tem ainda os equipamentos de wi-fi, então toda essa troca tem um valor bem significativo. É um volume de recursos grande porque a rede também é muito antiga, criada em 2006, e que sofreu expansão, mas não teve melhoria significativa na sua qualidade. Os investimentos feitos nos últimos seis anos foram basicamente em servidores, segurança, equipamentos que ficam dentro da STI, mas não na rede", esclarece.

A expectativa em 2024 é agilizar a licitação para esses equipamentos. "Queremos que isso seja instalado rapidamente dentro da universidade como um todo, não só nos campi Aracaju e São Cristóvão, mas em todos os outros, para que a gente tenha uma melhoria significativa na rede. Então, essas três etapas vão fazer com que a gente passe a ter mais qualidade, uma conexão muito mais tranquila dentro do Campus que possibilite navegar com tranquilidade na internet", enfatiza o superintendente.

Ascom/Secomi UFS